quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O “Bolsomito Disruptivo chamado Jair Messias Bolsonaro”



Foto: www.bolsonaro.com.br 

O que devemos aprender com o novo Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, quando temos propósitos de vida,  para alguns são inimagináveis e quando acreditamos,  eles são  possíveis de realizá-los.

Um homem que jamais exerceu um cargo executivo, que comandará uma nação com vários problemas políticos, sociais, econômicos, questões éticas e morais e deverá aglutinar o bem comum de todos, será um grande desafio.

Se pensarmos há 05 anos atrás na candidatura à presidência de Jair Bolsonaro, um deputado federal polêmico,  assertivo em suas opinões e numa legenda inexpressiva, considerou-se no meio político e em boa  parte  da sociedade brasileira esta predisposição como  utopia.

No entanto, o Sr. Jair Bolsonaro optou em comunicar-se com a sociedade  por outros atalhos, via mídias digitais, as quais os seus adversários ainda ignoravam e utilizaram  antigas estratégias “marquetianas”, como tomar o café no boteco, pegar criancinhas no colo, beijar vovózinhas e  demais atitudes ultrapassadas, sem energizar o vínculo com os eleitores.

Os “experts” de marketing político não apostaram nesta nova visão de construção de comunicação em massa, não identificaram na sociedade brasileira  a percepção da palavra MEDO, refletida nas áreas de segurança, no emprego,  na educação, na saúde e  no futuro, Jair Bolsonaro , soube como ninguém minar as sensações de MEDO com argumentos dentro da linguaguem  dos eleitores queriam realmente ouvir, em detrimento da INCERTEZA, se utilizou da ESTRATÉGIA, palavra esta de origem grega “Strategos” – que significa  a arte do general, para uma sociedade fragilizada por várias derrotas em decorrência da incompetência de governos anteriores, agora devemos esperar a efetiva execução de suas propostas e a prática do exercício democrático.

O próprio candidato foi vítima de violência da intolerância, marcada atualmente nas cidades brasileiras, o fator MEDO, atrelado à algo maior que a sociedade brasileira clama por maior SEGURANÇA e não acredito que este fato do atentado tenha contribuído para que ele ganhasse as eleições.

Podemos dividir o sucesso de Jair Bolsonaro em dois modelos de abordagem:
       1)   Percepção de Estratégia Digital Antecipada – PEDA
Construiu-se uma forte base de comunicação nas redes digitais com foco no maior anseio da sociedade em  aliviar o MEDO;
Aglutinou-se o maior volume de pessoas como “advogados partidários” para defesa de suas ideias;
Formou-se espontaneamente células digitais, seja individual ou grupal que compartilhavam e divulgavam as propostas do candidato com a maior velocidade e abrangência possível;
Criou-se intimidade com seus partidários para defender as rejeições e objeções;
Pertencimento de todos nas conquistas de crescimento das intenções de votos.
      2)   Transparência,  Empatia, Liderança  e Atitudes - TELA

A transparência do candidato foi singular sem ancoragem à terceiros, reflete fraqueza de poder de mando quando referenciado à outrem;

Colocar-se sempre no lugar do outro, assim os eleitores tem a real certeza de outorgar a representação ao candidato proposto;

Liderar, saber envolver as pessoas em seus propósitos e ideias, mas com forte assertividade;

Atitudes coerentes e reconhecer erros e acertar rotas, demonstrar flexibilidade, no entanto,  sem conflito de interesses.

Esta foi a maneira disruptiva encontrada pelo presidente eleito, não posso afirmar que tudo foi perfeito, mas a falta de perspicácia das equipes dos adversários, viram uma locomotiva passar num caminho que jamais tinham percorrido.

As Fakes News contribuíram ainda mais para o benefício do candidato, pois as inverdades não tinham sustentação e cada vez mais fortaleciam quem estava à frente nas intenções de voto, isto é,  a sociedade não engole mais qualquer coisa, pois as barreiras já estavam alicerçadas, esta observação vale para ambos os candidatos.

Doravante os políticos  que almejarem os cargos mais representativos, deverão ter personalidade protagonista,  não poderão  se apresentar aos seus eleitores, somente nos períodos eleitorais, esta é a nova ordem do dia.

Os idealizadores das campanhas eleitorais fracassadas,  visaram apenas em  comunicar-se com  as torcidas de esquerda e direita que rivalizavam dentro do mesmo campo e esqueceram da maior torcida que se encontrava fora do mesmo,  há muito tempo sem direito de ingresso e que somente requer a visibilidade de seus direitos garantidos pelo estado democrático de direito, sem qualquer noção o que é esquerdismo ou direitismo.

Os adversários políticos de Jair Bolsonaro,  entraram atrasados em campo, toda semana havia divulgação na imprensa de corrupção em todas as esferas governamentais,  ele tomou a bola, assumiu o campo e deixou o povo ser o juiz desse jogo, para transformação ética e moral que perdermos na sociedade brasileira.

Agora devemos esperar um  “BRASIL acima de TUDO e DEUS acima de TODOS”.


Por: Jorge Oliveira

DR. EMPRESAS

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