Foto: www.bolsonaro.com.br
O que devemos
aprender com o novo Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, quando temos propósitos de vida, para alguns são inimagináveis e quando
acreditamos, eles são possíveis de realizá-los.
Um homem que
jamais exerceu um cargo executivo, que comandará uma nação com vários problemas
políticos, sociais, econômicos, questões éticas e morais e deverá aglutinar o
bem comum de todos, será um grande desafio.
Se pensarmos há
05 anos atrás na candidatura à presidência de Jair Bolsonaro, um deputado
federal polêmico, assertivo em suas
opinões e numa legenda inexpressiva, considerou-se no meio político e em boa
parte da sociedade brasileira esta
predisposição como utopia.
No entanto, o
Sr. Jair Bolsonaro optou em comunicar-se com a sociedade por outros atalhos, via mídias digitais, as
quais os seus adversários ainda ignoravam e utilizaram antigas estratégias “marquetianas”, como
tomar o café no boteco, pegar criancinhas no colo, beijar vovózinhas e demais atitudes ultrapassadas, sem energizar
o vínculo com os eleitores.
Os “experts” de
marketing político não apostaram nesta nova visão de construção de comunicação em
massa, não identificaram na sociedade brasileira a percepção da palavra MEDO, refletida nas áreas de segurança, no emprego, na educação, na saúde e no futuro, Jair Bolsonaro , soube como ninguém
minar as sensações de MEDO com argumentos
dentro da linguaguem dos eleitores queriam realmente ouvir, em detrimento da INCERTEZA, se utilizou da ESTRATÉGIA,
palavra esta de origem grega “Strategos” – que significa a arte do general, para uma sociedade
fragilizada por várias derrotas em decorrência da incompetência de governos
anteriores, agora devemos esperar a efetiva execução de suas propostas e a
prática do exercício democrático.
O próprio
candidato foi vítima de violência da intolerância, marcada atualmente nas
cidades brasileiras, o fator MEDO,
atrelado à algo maior que a sociedade brasileira clama por maior SEGURANÇA
e não acredito que este fato do atentado tenha contribuído para que ele
ganhasse as eleições.
Podemos dividir
o sucesso de Jair Bolsonaro em dois modelos de abordagem:
1) Percepção de Estratégia Digital Antecipada –
PEDA
Construiu-se uma
forte base de comunicação nas redes digitais com foco no maior anseio da
sociedade em aliviar o MEDO;
Aglutinou-se o
maior volume de pessoas como “advogados partidários” para defesa de suas ideias;
Formou-se espontaneamente
células digitais, seja individual ou grupal que compartilhavam e divulgavam as
propostas do candidato com a maior velocidade e abrangência possível;
Criou-se
intimidade com seus partidários para defender as rejeições e objeções;
Pertencimento de
todos nas conquistas de crescimento das intenções de votos.
2) Transparência, Empatia, Liderança e Atitudes - TELA
A transparência do candidato foi singular sem ancoragem à terceiros, reflete
fraqueza de poder de mando quando referenciado à outrem;
Colocar-se sempre no lugar do outro, assim os eleitores tem a real
certeza de outorgar a representação ao candidato proposto;
Liderar, saber envolver as pessoas em seus propósitos e ideias, mas com
forte assertividade;
Atitudes coerentes e reconhecer erros e acertar rotas, demonstrar flexibilidade,
no entanto, sem conflito de interesses.
Esta foi a
maneira disruptiva encontrada pelo presidente eleito, não posso afirmar que
tudo foi perfeito, mas a falta de perspicácia das equipes dos adversários,
viram uma locomotiva passar num caminho que jamais tinham percorrido.
As Fakes News
contribuíram ainda mais para o benefício do candidato, pois as inverdades não
tinham sustentação e cada vez mais fortaleciam quem estava à frente nas intenções
de voto, isto é, a sociedade não engole
mais qualquer coisa, pois as barreiras já estavam alicerçadas, esta observação vale para ambos os candidatos.
Doravante os políticos que almejarem os cargos mais representativos,
deverão ter personalidade protagonista,
não poderão se apresentar aos
seus eleitores, somente nos períodos eleitorais, esta é a nova ordem do dia.
Os idealizadores
das campanhas eleitorais fracassadas, visaram apenas em comunicar-se com as torcidas de esquerda e direita que rivalizavam
dentro do mesmo campo e esqueceram da maior torcida que se encontrava fora do
mesmo, há muito tempo sem direito de
ingresso e que somente requer a visibilidade de seus direitos garantidos pelo
estado democrático de direito, sem qualquer noção o que é esquerdismo ou
direitismo.
Os adversários
políticos de Jair Bolsonaro, entraram
atrasados em campo, toda semana havia divulgação na imprensa de corrupção
em todas as esferas governamentais, ele
tomou a bola, assumiu o campo e deixou o povo ser o juiz desse jogo, para
transformação ética e moral que perdermos na sociedade brasileira.
Agora devemos
esperar um “BRASIL acima de TUDO e
DEUS acima de TODOS”.
Por: Jorge
Oliveira
DR. EMPRESAS
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